sábado, 11 de outubro de 2008

Quarta-feira dia 24

O segundo dia amanhece. Com a excepção de quem faz quartos da meia-noite às quatro da manhã, todos são acordados às sete, para hora e meia depois fazerem a meio navio a formatura geral para limpezas. Depois do bom dia é entregue pelo Mestre Gomes as tarefas matinais pelos grupos. Os instruendos partem de vassoura e pá na mão para de uma forma rotativa, limpar o convés, as camaratas dos instruendos, o refeitório, polir os materiais dourados do navio... os chamados amarelos, lavar o refeitório e limpar as casas de banho. Estudantes, licenciados, engenheiros, professores, jornalistas, reformados, empresários, entre outros instruendos com áreas profissionais diferentes, mostravam-se empenhados em transformar-se nos melhores praças do Creoula. Entretanto, a falta de vento impunha-se e a linha de partida da segunda etapa era adiada por dois dias, tendo o Creoula fundeado, ou seja largou a sua âncora ao largo das Berlengas e passar lá algumas horas a contemplar aquele pequeno arquipélago português situado a cerca de 15 km a oeste de Peniche. De tarde recebemos a visita de três jornalistas madeirenses e que mais tarde foram transportados num semi-rígido do navio para visitarem a Berlenga grande e o bairro dos pescadores ai existente. No regresso ao Creoula, os jornalistas tinham à sua espera a corveta Jacinto Cândido que os iria levar até aos outros veleiros que participaram na etapa da regata entre Ílhavo e Funchal. Enquanto isso os 51 instruendos passaram a tarde a jogar às cartas e a partilhar histórias de vida. A noite caiu e os guerreiros necessitavam de algum descanso porque o dia seguinte que os esperava, mais actividades trazia e mais emoções.


Limpando os amarelos.....

O nosso creoulita!!!

Vai-se passando o tempo (jogo da moeda)

A chegar às berlengas....

O senhor Monteiro a fugir......

Mais um pôr-do-sol fabuloso!!!

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