sábado, 11 de outubro de 2008

Terça-feira dia 23

Este é o fantástico grupo com quem partilhei os meus dias!!


Obrigada a Todos!!

A manhã do primeiro dia, 23 de Setembro, ficou marcada por alguma expectativa de desembarque, até porque o terminal do Porto de Aveiro acordou debaixo de um intenso nevoeiro, logo as condições climatéricas não permitiam a saída dos veleiros, o que só foi possível seis horas depois. Apesar do tempo de espera para a partida, a vida no navio não parava, por isso há que colocar mãos à obra e iniciar, mesmo que atracados, esta viagem. Divididos em quatro grupos, cada um dos quais com o respectivo chefe, os 51 instruendos foram recebendo as primeiras noções de segurança, aprendendo a envergar os coletes salva-vidas e a conhecer a localização e funcionamento das jangadas existentes no navio. As restantes horas foram passando entre tarefas e conversas até que soou o sinal sonoro de que a nossa viagem iria começar em direcção à linha imaginária de inicio da regata.
Ainda com algum nevoeiro à mistura fomos deixando de avistar o porto de Aveiro e as milhares de pessoas que se foram despedir de todo este conjunto que teria vários dias de viagem e de convívio pela frente. Já ao cair da noite, os primeiros enjoos, um dos principais receios apontados pelos participantes, mas que até ao final da viagem afectou poucos instruendos. Já na noite do primeiro dia dá-se o inicio ao primeiro “quarto”, assim se designam, na gíria marítima, os turnos efectuados a bordo pelos instruendos. O estar de quarto implica que cada grupo tenha elementos de apoio na cozinha, a servir as refeições aos outros instruendos, de vigia à proa e na manobragem do leme, bem como na ponte, a marcar a rota de navegação nas cartas marítimas e o cálculo dos ventos para se levar o Creoula direitinho ao Funchal.
O nosso rebocador....
Já estavamos a deixar o porto.......
Os outros colegas da regata........
O primeiro pôr-do-sol....

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